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A palavra é de origem alemã e significa, literalmente, ‘reutilização de móveis velhos como novos’, ou também, ‘traste’; O termo surgiu em Munique, Alemanha, em 1860, sendo empregado primeiramente na área de decoração; Em linhas gerais é uma negação do autêntico, uma deturpação dos estilos tradicionais e instituídos; Designa corruptelas artísticas em geral, não apenas no campo da arquitetura; Enquanto que o ecletismo mescla de forma dosada e coerente os elementos de dois ou mais estilos, o kitsch mescla aleatoreamente muitos estilos de uma só vez; É bastante encontrado na arte tumular dos cemitérios de periferia, fachadas de igrejas evangélicas, boates, motéis, residências de novos ricos, casas de subúrbio, cassinos, bingos; Por essa razão não é específico de uma ou outra classe: encontra-se entre pobres e ricos; É um fenômeno derivado do consumismo desenfreado, o que levou a uma vulgarização das artes; Rompe fronteiras entre o belo e o feio, entre o ‘bom’ e o ‘mau’ gosto; Essa arte convence ao consumidor leigo de que realizou um ‘encontro’ com a alta cultura; Os apelos são dramáticos, eróticos, sentimentais, exorbitantes; Nega-se a originalidade pela exacerbação e produção em série, como os santinhos de novenas e orações, cópias de imagens\pinturas consagradas; - Exemplo: catedrais da rede Igreja Universal do Reino de Deus.
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